O Ranking Connected Smart Cities coleta dados e informações de todos os municípios brasileiros com mais de 50 mil habitantes, totalizando 656 cidades.
O resultado do ranking é apresentado em quatro frentes: posição geral, por eixo temático, por região e por faixa populacional. O estudo é composto pelos indicadores de mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia.
Resultados
O Ranking Connected Smart Cities traz a cidade de Florianópolis (SC) na 1ª colocação entre as cidades mais inteligentes e conectadas do Brasil. Ela é seguida por Curitiba (PR), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Niterói (RJ), fechando o top 5. Mais uma vez, três das cinco cidades mais inteligentes do país estão na região Sudeste, contemplando, ainda, duas cidades da região Sul.
Florianópolis (SC)
A primeira colocada geral, Florianópolis, também é a primeira na região Sul. Tendo permanecido no top 10 das cidades mais bem posicionadas em todas as oito edições anteriores do estudo, a cidade sobe uma posição e assume a liderança entre as cidades mais inteligentes e conectadas do país.
Analisando os dados disponibilizados pelo ranking, é possível observar a melhora significativa de Florianópolis. No eixo saúde, ela passou de 6º para 2º lugar. No eixo educação, apesar de não estar no top 5, a cidade teve uma boa evolução, passando de 36º para 12o, o que demonstra um aumento notável dos investimentos e do crescimento da cidade na área.
Além desses eixos, houve uma boa evolução também em mobilidade e urbanismo. A cidade conta ainda com dois Parques Tecnológicos, 47,5% dos empregos formais ocupados por profissionais qualificados (ensino superior), sendo 5,19% dos empregos formais no setor de TIC e 5,85% no setor de Pesquisa & Desenvolvimento e Educação.
Em meio ambiente, apesar do déficit brasileiro, Florianópolis atingiu a universalização do acesso ao abastecimento de água e da coleta de resíduos residenciais em domicílios urbanos. A cidade conta ainda com monitoramento eletrônico de áreas de risco e índice de recuperação de materiais recicláveis de 4,34%, com aumento em relação ao ano anterior.